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linocarioca
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o dircurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940)
Ganhou os prêmios Melhor Música, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Original. Associação dos Críticos de Nova York 1940 - Vencedor de Melhor Ator.
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7 de Agosto de 2008
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The Great Dictator
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Grande Ditador (The Great Dictator, em inglês) é um filme de Charles Chaplin lançado pela primeira vez em 15 de Outubro de 1940 que satiriza em plena Segunda Guerra Mundial o Nazismo, o Fascismo e seus principais defensores no período, Adolf Hitler, interpretado por Chaplin e sob o personagem de Adenoid Hynkel, e Benito Mussolini, interpretado por Jack Oakie sob o personagem Benzino Napaloni.
Chaplin afrontou com O Grande Ditador uma nova etapa da história do cinema, a da chegada do som. Sem abusar do diálogo e utilizando muitas técnicas próprias do cinema mudo, do qual sempre participou e defendeu, Chaplin lançou-se mais uma vez contra a enlouquecida sociedade moderna, fazendo uma crítica mordaz em que caricaturiza a ânsia de Hynkel, alter-ego de Hitler, de cujos exaltados discursos, Chaplin realiza em memorável imitação. Já o humano Carlitos é, nesse filme, um barbeiro judeu que sofre de amnésia, enfrentando tropas de choque e perseguição religiosa, ainda que continue a ser o indeciso e distraído personagem de sempre e que, por acaso, se converte no herói da trama. O climax clássico deste filme é o celebre discurso final, um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo.
Enredo
O filme começa durante a Primeira Guerra Mundial. Chaplin é um cadete do exército da nação fictícia de Tomania e tenta salvar um soldado chamado Schultz (Reginald Gardiner). O personagem de Chaplin perde a memória quando o avião dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomania: Adenoid Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande ditador da Tomania, perseguia judeus com a ajuda dos ministros Garbitsch (Henry Daniell) e Herring (Billy Gilbert).
Curado, mas ainda com amnésia, Chaplin retorna à sua barbearia no gueto judeu, ainda sem saber da situação política da Tomania. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.
Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.
Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o general para um campo de concentração. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenois Hynkel do poder. No fim, ambos Schultz e seu amigo barbeiro são presos.
Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzito Napanoli (Jack Oakie), ditador de Bacteria, para ajudá-lo na invasão de Osterlich. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.
Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando uniformes de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.
O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tolmania para um discurso de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias anti-semitas de Hynkel, expõem idéias democráticas há muito na cabeça do barbeiro.
Hannah ouve a voz do barbeiro no rádio, e fica surpresa quando ele se dirige a ela: "Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!"
O filme termina com Hannah olhando para cima, com um sorriso no rosto.
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Leia o discurso final aqui:
Charles Chaplin - Discurso final no filme «O Ditador»
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