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Enviado por adoromusicaportugues em 09/11/2011
Fado da Despedida Frei Hermano da Câmara
Ser fadista foi meu sonho
Mas não foi esse o meu fado
Deus traçou-me outro destino
Cheio de amor e carinho
Fui cantar para outro lado
Abandonei a guitarra
Despedi-me e fui pra longe
Deixei tudo o que gostava
Pra responder à chamada
Pois meu destino é ser monge
As saudades que eu senti
Descrevê-las bem não sei
Pois esta vida de luz
Que à verdade nos conduz
Vale bem o que deixei
Não chorem pelo meu fado
E de mim não tenham dó
Sou feliz e só por isto
Entreguei-me todo a Cristo
Nunca mais me senti só
Mas não foi esse o meu fado
Deus traçou-me outro destino
Cheio de amor e carinho
Fui cantar para outro lado
Abandonei a guitarra
Despedi-me e fui pra longe
Deixei tudo o que gostava
Pra responder à chamada
Pois meu destino é ser monge
As saudades que eu senti
Descrevê-las bem não sei
Pois esta vida de luz
Que à verdade nos conduz
Vale bem o que deixei
Não chorem pelo meu fado
E de mim não tenham dó
Sou feliz e só por isto
Entreguei-me todo a Cristo
Nunca mais me senti só
http://www.vagalume.com.br/frei-hermano-da-camara/fado-da-despedida.html
http://www.vagalume.com.br/frei-hermano-da-camara/fado-da-despedida.html#ixzz1kgucrsLh
nviado por CMLLIS em 17/10/2008
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MANUEL DE ALMEIDA
Considerado
por muitos um dos últimos grandes fadistas castiços, Manuel de Almeida nasceu
em 1922 em Lisboa. Sapateiro de profissão, começou a cantar fado com dez anos
de idade, mas o seu feitio tímido jogava contra o seu talento, de tal modo que,
embora desde 1937 participe em espectáculos de amadores, só em 1951 se
profissionaliza, estreando-se no Tipóia e abandonando o seu ofício de
sapateiro.
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Manuel de
Almeida gravou relativamente poucos discos, pois a maior parte da sua carreira
foi feita nos retiros e casas de fado lisboetas, às quais se mantinha
invulgarmente fiel: doze anos na Tipóia, onze no Lisboa à Noite, e dezasseis no
Forte D. Rodrigo. Contudo, dos seus discos aquele que mais se destaca para
muitos observadores é Eu Fadista Me Confesso, que Rão Kyao lhe produziu em
1987. Faleceu em 1995.
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.Fado da Despedida
Assim que o barco partir
Rezando a Deus vou pedir
Que te dê felicidade
Que te dê boa viagem
E a mim me dê coragem
Para suportar a saudade
Se não for à despedida
A razão oh minha querida
É fácil de adivinhar
É que a saudade é medonha
E depois tenho vergonha
Que alguém me veja chorar
Se acaso um dia voltares
Feliz e não me encontrares
Ouvires dizer que morri
Foi de saudades não nego
Ou então devo estar cego
De tanto chorar por ti
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