15 DE MAIO DE 2008 - 20h26
Danny Rosett, executivo da Overture, disse que Moore escolheu deliberadamente lançar o filme depois da eleição presidencial deste ano, porque não quer ser visto como um cineasta "politicamente motivado". Como é habitual em Moore, o estúdio divulga poucos detalhes, mas diz que se trata de uma espécie de continuação de Fahrenheit 11/9.
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Este filme de 2004 - uma dura crítica ao presidente George W. Bush e à guerra do Iraque - arrecadou 119 milhões de dólares nos Estados Unidos, tornando-se o documento político mais bem-sucedido comercialmente em todos os tempos. Para a continuação, Rosett disse que o foco de Moore estará sobre os Estados Unidos de forma mais geral, como nação industrializada e superpotência depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. "Ele pretende examinar como mudou o papel da América nos últimos oito anos."
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Fahrenheit 11/9 foi lançado pouco antes da eleição presidencial de 2004 - e Moore esperava que ele ajudasse a impedir a reeleição de Bush. Depois, ele afirmou que a mobilização dos intelectuais poupou os democratas de uma derrota ainda mais esmagadora. De acordo com Rosett, o novo filme de Michael Moore seguirá o estilo dos anteriores - misturando imagens de arquivo, humor, pesquisa e segmentos protagonizados pelo próprio Moore.
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Esse formato também apareceu em Sicko, sobre o sistema de saúde, e Tiros em Columbine, que lhe rendeu um Oscar em 2002. A Overture Films vai distribuir o novo filme nos Estados Unidos, e a Paramount Vantage vai oferecê-lo nesta semana para o mercado externo no festival de Cannes, onde Moore deve estar presente, segundo os estúdios.
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