Cultura
.
Ganhador do Prêmio especial do júri da Mostra de Cinema de São Paulo do ano passado, "O Samba que Mora Mim" faz um retrato intimista de quem está por trás dos holofotes na avenida Marquês de Sapucaí, no Rio.
. São pessoas anônimas que, durante o ano todo, respiram samba e criam fantasias para que celebridades e gente comum possam brilhar na passarela. O filme estreia em São Paulo, Rio, Curitiba e Porto Alegre.
Dirigido por Georgia Guerra-Peixe, o filme é uma busca pessoal do samba e de seu entorno. A documentarista, filha de um historiador do assunto e sobrinha-neta do maestro César Guerra-Peixe, cresceu ouvindo sambas-enredo da Mangueira, sem nunca ter subido o morro. O documentário acompanha essa primeira experiência.
Em seu passeio pela Mangueira, Georgia encontra pessoas que narram suas histórias. Em troca, a diretora conta as suas. A favela por onde a documentarista circula é diferente daquela que se costuma ver no cinema - especialmente em filmes como "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite". Não que "O samba que mora em mim" esconda ou finja que não existe tráfico ou violência, mas não faz disso o seu assunto. A diretora mostra que a comunidade possui valores, respeito e criatividade.
Confessando que o que a intriga desde a infância não é o samba em si, mas as pessoas que vivem em torno da música, Georgia usa essa ideia como força motriz para sua câmera. Suas conversas desbravam a comunidade e seus habitantes e destacam a importância do samba ao dar a essas pessoas a sensação de pertencer a uma sociedade.
Munida de curiosidade e boa intenção, a diretora é capaz de registrar bons depoimentos, graças ao seu faro para personagens repletos de histórias de vida. Falta ao filme um pouco de ambição para se aprofundar nos detalhes desses personagens que ganham alguns minutos de fama diante da câmera. Em todo caso, Georgia faz uma bonita homenagem aos anônimos que transformam o Carnaval do Rio no maior espetáculo do gênero no mundo.
Dirigido por Georgia Guerra-Peixe, o filme é uma busca pessoal do samba e de seu entorno. A documentarista, filha de um historiador do assunto e sobrinha-neta do maestro César Guerra-Peixe, cresceu ouvindo sambas-enredo da Mangueira, sem nunca ter subido o morro. O documentário acompanha essa primeira experiência.
Em seu passeio pela Mangueira, Georgia encontra pessoas que narram suas histórias. Em troca, a diretora conta as suas. A favela por onde a documentarista circula é diferente daquela que se costuma ver no cinema - especialmente em filmes como "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite". Não que "O samba que mora em mim" esconda ou finja que não existe tráfico ou violência, mas não faz disso o seu assunto. A diretora mostra que a comunidade possui valores, respeito e criatividade.
Confessando que o que a intriga desde a infância não é o samba em si, mas as pessoas que vivem em torno da música, Georgia usa essa ideia como força motriz para sua câmera. Suas conversas desbravam a comunidade e seus habitantes e destacam a importância do samba ao dar a essas pessoas a sensação de pertencer a uma sociedade.
Munida de curiosidade e boa intenção, a diretora é capaz de registrar bons depoimentos, graças ao seu faro para personagens repletos de histórias de vida. Falta ao filme um pouco de ambição para se aprofundar nos detalhes desses personagens que ganham alguns minutos de fama diante da câmera. Em todo caso, Georgia faz uma bonita homenagem aos anônimos que transformam o Carnaval do Rio no maior espetáculo do gênero no mundo.
Veja abaixo o trailer:
.
[1]
Fonte: Reuters
.
[1]
. bossanovafilms | 10 de Novembro de 2010 | 7 utilizadores que gostaram deste vídeo, 3 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Trailer oficial do Filme "O Samba que Mora em Mim" dirigido por Georgia Guerra-Peixe (documentário, HD, 72 minutos, 2010).www.osambaquemoraemmim.com.br
Um documentário ambientado no Morro de Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro, no período do pré-carnaval. O ponto de partida é a quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, lugar do reencontro da diretora Georgia Guerra-Peixe com sua própria história. É no inicio do documentário, em primeira pessoa, que a diretora conta o que o carnaval sempre significou na sua família e na sua vida. Da quadra, ela parte para subir o morro pela primeira vez, movida pelo desejo de ir além do samba. "Se eu pudesse calar uma escola de samba...." O olhar muito particular da diretora conduz este deixar-se ir continuo pelo morro; um caminhar que naturalmente vai adquirindo variações melódicas e cadências rítmicas diferentes, resultando na composição do que poderia ser chamado de samba enredo documental ou um samba de olhar. Além da quadra mora o samba de Georgia Guerra-Peixe. Um samba que é jeito de ser, de viver e também, mas não só, de cantar e dançar.
PRODUÇÃO :: BossaNovaFilms
CO-PRODUÇÃO: Filmes do Tejo II
PRODUTORES: Denise Gomes
CO-PRODUTORES: François d'Artemare e Maria João Mayer
PRODUTORA EXECUTIVA: Paula Cosenza
DIRETORA: Georgia Guerra-Peixe
DIRETOR DE FOTOGRAFIA: Marcelo Rocha
ROTEIRO: Ticha Godoy e Georgia Guerra-Peixe
MONTAGEM: Mair Tavares, Nani Garcia e Jair Peres
DESENHO DE SOM E SOM DIRETO: Leandro Lima
TRILHA ORIGINAL: Dimi Kireeff
MIXAGEM: Pedro & Branko
MIXADOR: Branko Neskov
PÓS PRODUÇÃO DE IMAGEM: Post Republic
SUPERVISÃO CRIATIVA DE IMAGENS: Giuliano Saade
ASSISTENTE DE DIREÇÃO E PESQUISA: Gisela Camara
PESQUISA: Fernando Antonio Guerra-Peixe
LOCUÇÃO: Georgia Guerra-Peixe
COM :: Timbaca, Cosminho, Lili, Vó Luciola, Hevalcy, Mestre Taranta e DJ Glauber
.
.
bossanovafilms | 21 de Janeiro de 2011 | 1 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
trecho do making of do filme O Samba que Mora em Mim da diretora Georgia Guerra Peixe by Joquistão.
(documentário, HD, 72 minutos, 2010)
www.sambaquemoraemmim.com.br
(documentário, HD, 72 minutos, 2010)
www.sambaquemoraemmim.com.br
.
Sem comentários:
Enviar um comentário