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Nas obras satíricas de Fernando Botero, políticos, militares e religiosos, músicos e a realeza, são retratados com figuras rotundas e sem movimento, assumindo a característica de vida humana estática. De natureza humorística à primeira vista, as pinturas de Botero são geralmente um comentário social com toques políticos.
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Nascido em Medellin, Colômbia, Botero mudou-se para Bogotá em 1951 e realizou sua primeira mostra internacional no Leo Matiz Gal. Partindo para Madrid em 1952, estudou na Academia de San Fernando. De 1953 a 1955, aprendeu a técnica de afrescos e história da arte em Florença, que tem influenciado suas pinturas, desde então. De volta à Colômbia, expôs na Biblioteca Nacional, em Bogotá, e começou a lecionar na Escola de Belas Artes da Universidade Nacional; naquele mesmo ano, passou algum tempo no México, estudando os murais políticos de Rivera e Orozco, cuja influência é evidente em sua perspectiva política.
A visita de Botero aos Estados Unidos em fins da década de 1950 motivaria, dez anos mais tarde, sua volta à Nova Iorque e o trabalho nesta cidade. Embora o expressionismo abstrato lhe interessasse, buscou inspiração no renascentismo Italiano. Durante este período, começou a experimentar a criação do volume em suas pinturas, expandindo as figuras e comprimindo o espaço em torno delas, uma qualidade que continua explorando ao pintar retratos de grupos imaginários ou paródias sobre o trabalho de mestres famosos.
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Com um grande número de exposições na Europa e nas Américas do Norte e do Sul, Botero recebeu inúmeros prêmios, inclusive o Primeiro Intercol, no Museu de Arte Moderna de Bogotá, e figura no acervo dos principais museus em todo o mundo. Desde o início da década de 1970, Botero divide seu tempo entre Paris, Madrid e Medellin.
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