Discurso de Lula da Silva (excerto)

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Shakespeare vale pena de oito anos

Livro: Vale mais de um milhão e duzentos mil euros

Um antiquário britânico acaba de ser condenado a oito anos de cadeia, em Newcastle, Inglaterra, por possuir um exemplar raro – e roubado – de um compêndio de obras de William Shakespeare de 1623.
  • 0h30 - Correio da Manhã 2010 08 03
Por:Ana Maria Ribeiro com agências
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A obra – avaliada em mais de um milhão e duzentos mil euros – desapareceu em 1998 da Universidade de Durham e durante dez anos desconheceu-se o seu paradeiro. Em 2008, Raymond Scott, actualmente com 53 anos, levou-a à Folger Shakespeare Library, em Washington, nos EUA, para a vender em leilão.
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Suspeitando tratar-se de um artigo roubado, o proprietário chamou a polícia, e a sua premonição confirmou-se. Desempregado, vivendo de rendimentos, e até há pouco tempo a partilhar casa com a mãe idosa, Raymond Scott tinha cadastro desde 1977, acumulando um total de 25 queixas.
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Inicialmente foi acusado de roubo, mas os advogados de acusação não conseguiram prová-lo. Em vez disso, Scott entregou ao tribunal uma outra obra rara – um dicionário de latim antigo datado de 1627 – e afirmou ter adquirido ambos os volumes em Cuba. Acabou por ser condenado a seis anos por posse de bens roubados, e mais dois –a serem cumpridos imediatamente a seguir – por ter levado património classificado do Reino Unido para fora do país.
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Também não ficou provado se foi o próprio Scott a estragar deliberadamente o livro de Shakespeare, na esperança de disfarçar a sua origem e vendê-lo mais facilmente. No fim, o juiz disse que Scott era "fantasista e psicologicamente perturbado", mas que, não sofrendo de doença mental, era responsável pelos seus actos.
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Antiquário preso por posse indevida de obra de Shakespeare


O antiquário, que se encontra desempregado, foi igualmente acusado de ter transportado ilegalmente a obra para fora de território britânico.

A obra em questão é uma primeira edição de “First Folio”, uma colecção de textos de Shakespeare, da qual só existem cerca de 250 exemplares originais.

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Durante a leitura da sentença no tribunal de Newcastle, o juiz Richard Lowden caracterizou Raymond Scott como um “fantasioso”, afirmando ainda que o antiquário “tem em certa medida, um transtorno de personalidade”.

O antiquário, de 53 anos, que retirou a obra da Universidade de Durham, acabou por não ser acusado de roubo.

Raymond Scott foi identificado quando tentou oferecer a valiosa coleção à instituição norte-americana Folger Shakespeare Library, em Washington, um dos mais importantes centros de investigação internacionais da obra do dramaturgo e poeta inglês.
(ES) 

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