Discurso de Lula da Silva (excerto)

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terça-feira, 20 de abril de 2010

O menino de sua mãe (Fernando Pessoa) - 6 interpretações


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mauryciorj11 — 20 de Março de 2009 — Poesias e crônicas
Fernando Antonino Nogueira Pessoa
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(Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
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É considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa, e o seu valor é comparado ao de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou-o, ao lado de Pablo Neruda, o mais representativo poeta do século XX.
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Por ter vivido a maior parte de sua adolescência na África do Sul, a língua inglesa também possui destaque em sua vida, com Pessoa traduzindo, escrevendo, trabalhando e estudando no idioma. Teve uma vida discreta, em que atuou no jornalismo, na publicidade, no comércio e, principalmente, na literatura, onde se desdobrou em várias outras personalidades conhecidas como heterônimos
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A figura enigmática em que se tornou movimenta grande parte dos estudos sobre as suas vida e obra, além do fato de ser o centro irradiador da heteronímia, auto-denominando o autor um "drama em gente".
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Morreu de cólica hepática aos 47 anos na mesma cidade onde nasceu, tendo a sua última frase sido escrita na língua inglesa: "I know not what tomorrow will bring... " ("Não sei o que o amanhã trará").
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LeoMOV — 13 de Fevereiro de 2009 — Maravilhoso poema de Fernando Pessoa singelamente mas profundamente cantado e musicado pelo Luís Cília.
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No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
Duas, de lado a lado,
Jaz morto, e arrefece.
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Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
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Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»
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Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe.
Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
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De outra algibeira, a lá da
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
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Lá longe, em casa, há a prece:
Que volte cedo, e bem!
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe
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Para saber mais sobre Luís Cília consulte o site www.luiscilia.com.
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dfontescosta 17 de Abril de 2008 — Guerra
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pctvida 27 de Julho de 2009 — Mafalda veiga -O menino da sua mãe
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TheMardaiberia 4 de Setembro de 2009 — Dedicated to my friend Jader. /User-Jader50anos.
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esdgminf 4 de Dezembro de 2009 — Fernando Pessoa
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SoaresTeixeira 22 de Outubro de 2009 — Fernando Pessoa
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