Discurso de Lula da Silva (excerto)

___diegophc

sexta-feira, 5 de março de 2010

Arte portuguesa anterior à independência exposta em Maputo

AddThis 
Social Bookmark Button
.
Uma mostra de arte portuguesa anterior à independência, que faz parte do acervo do Museu Nacional de Arte (MUSART) de Moçambique, entre o qual estão obras restauradas de Columbano, Frederico Ayres e Rui Filipe, está desde hoje em exposição na galeria do Centro Cultural Português/Instituto Camões (CCP/IC) de Maputo, segundo uma nota de imprensa.
.
Arte portuguesa anterior à 
independência exposta em MaputoA mostra integra um conjunto de três exposições patentes na capital moçambicana no CCP/IC de Maputo, por ocasião da visita que o primeiro-ministro português, José Sócrates, iniciou hoje a Moçambique.
.
Além da exposição de arte portuguesa, as galerias do CCP/IC acolhem a partir de hoje uma mostra de desenho e uma instalação da colecção de arte do Instituto Camões em Maputo, constituída por obras doadas por artistas plásticos moçambicanos e estrangeiros que expuseram na sua galeria nos últimos anos, e uma exposição de fotografia de António Leitão Marques, contando esta com a presença dos ministros da Cultura de Portugal e Moçambique, Armando Artur e Gabriela Canavilhas, respectivamente.
Arte portuguesa anterior à 
independência exposta em Maputo.
O Museu Nacional de Arte possui «uma colecção de arte portuguesa de obras de pintura, escultura, desenho e gravura de artistas portugueses, que foram ou não residentes em Moçambique, num total de 86 obras», acervo esse só uma vez parcialmente mostrado ao público, em Julho de 2002, na Galeria do CCP/IC, explica a nota de imprensa do Centro Cultural Português.
.
«Antes da Independência, muitas destas obras estavam dispersas pelos diversos edifícios governamentais, em especial na Câmara Municipal de Lourenço Marques, encontrando-se, muitas delas, em mau estado de conservação, devido a factores de ordem climatérica e de algumas insuficiências do próprio edifício do MUSART, designadamente infiltrações de água», acrescenta a nota.
.
Assim, a presente mostra pretende também «divulgar obras restauradas pelos técnicos moçambicanos Jonas Tembe e Afonso Malate, do Museu Nacional de Arte, que, com o apoio de especialistas portugueses do Instituto José Figueiredo – agora designado de Instituto Português de Conservação e Restauro – restauraram obras de Columbano, Rui Filipe e Frederico Ayres».
Arte portuguesa anterior à 
independência exposta em Maputo.
No mesmo espaço expositivo, encontra-se também a «mostra de desenho e uma instalação da colecção de arte do Instituto Camões em Maputo, constituída por obras doadas por artistas plásticos moçambicanos e estrangeiros que expuseram na Galeria desde Centro Cultural nos últimos anos».
.
«É do contraste entre o presente e passado, aqui patente nas obras em exposição, da sua diversidade e diferenças, que emana a valorização do património artístico como uma indelével referência da identidade cultural» de Moçambique e de Portugal, referem os organizadores das exposições.
.
A exposição de fotografia de António Leitão Marques, aberta também hoje ao público na ‘Galeria Poente’ do CCP/IC, com o título Moçambique, Labirinto da Saudade, pertence à Colecção Nacional de Fotografia, custodiada pelo Centro Português de Fotografia/Direcção Geral de Arquivos do Ministério da Cultura de Portugal.
Arte portuguesa anterior à 
independência exposta em Maputo.
Nascido em Moçambique em 1948, António Leitão Marques «pertence ao grupo de fotógrafos portugueses que, em meados dos anos 90, foram intitulados os novos viajantes, em sintonia com a sua redescoberta da antiga África colonial e reencontrado o fascínio do continente», afirma-se numa nota do CCP/IC.
.
«Presença obrigatória em exposições colectivas contemporâneas, as imagens do portfolio Moçambique já integraram inúmeras mostras de especial relevância artística nacional e internacional: Livro de Viagens apresentado na Feira de Frankfurt de 1997, Cruzeiro do Sul nas Jornadas Fotográficas de Guardamar em 2000 e o Critério Visível do Centro Português de Fotografia em 2002, são exemplo disso».
.
A série de 16 imagens, a preto e branco, representando retratos humanos e paisagísticos de Moçambique contemporâneo, «mostra a intrínseca ligação afectiva do autor com esta África».
.
Imagens magnéticas, que nos dão um vislumbre de um Moçambique perdido no tempo e no nosso imaginário.
.
Todas estas exposições em Maputo estarão patentes até 27 de Março.
.
03/03/2010
.
.
http://www.instituto-camoes.pt/mocambique/arte-portuguesa-anterior-a-independencia-exposta-em-maputo.html
.
.

Sem comentários: