Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Electromiografia

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Electromiografia Imprimir E-mail
ImageA electromiografia (EMG) é um exame médico electrofisiológico para determinação de doenças das células motoras periféricas, como sucede na Esclerose Lateral Amiotrófica, (doença que afecta o conhecido físico Stephen Hawkings), das raízes nervosas (radiculopatias, como a conhecida “ciática”), dos plexos nervosos (como pode suceder  aos recém-nascidos no parto, ou frequentemente nos acidentes com veículos de duas rodas), dos troncos nervosos periféricos (tal como no Síndroma do túnel cárpico, que caracteriza-se pelo típico “adormecimento” das mãos durante a noite, ou nas neuropatia periférica, muito prevalecente na diabetes e noutras condições), nas perturbações da transmissão neuro-muscular (como a miastenia gravis), e nas doenças dos músculos (quer hereditárias, quer adquiridas).   
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Em resumo a electromiografia (EMG) é o exame que identifica as doenças neuro-musculares, dando informação sobre as características funcionais das raízes, plexos nervosos, nervos periféricos, placa neuromuscular e músculo. 
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Perguntas Frequentes sobre a Electromiografia . . Imprimir E-mail
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1.QUEM O FAZ ?ImageO exame é praticado por neurofisiologistas, neurologistas, ou mais raramente fisiatras, que só após um treino especial que consiste numa subespecialização reconhecida pela Ordem dos Médicos, poderão examinar os doentes.  
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A electromiografia é um exame difícil e, no qual, os valores encontrados durante a sua execução devem ser interpretados face à situação clínica do doente, pelo qual é importante que o médico que o realiza tenha particular treino clínico em doenças neuro-musculares.   
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2. EM QUE CONSISTE ? É DOLOROSO ?  O exame consiste na estimulação eléctrica dos nervos periféricos, com estímulos de pequenas intensidade e curta duração, quase sempre bem tolerados por adultos e mesmo crianças. Utilizam-se geralmente Eléctrodos superficiais para estimulação e registo das respostas nos músculos ou ao longo dos nervos. 
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Por vezes é necessário introduzir uma pequena agulha nos músculos, pedindo ao doente um certo grau de contracção. É possível assim, avaliar as suas características eléctricas. A utilização de agulhas é indispensável em algumas situações, mas é quase sempre bem tolerada pelos doentes.
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É frequente os doentes serem assustados por outros doentes à cerca deste exame. Na nossa experiência de mais de 30 000 exames apenas um doente recusou a sua execução, o que comprova que com simpatia e compreensão o exame é efectuado sem problemas. 
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 3. QUAL A SUA DURAÇÃO? A sua duração é muito variável consoante o diagnóstico a esclarecer. Pode ser tão rápido como 15 minutos, ou durar mais de 1 hora. No entanto a duração é de 30 minutos.   
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 4. QUE RISCOS TEM O EXAME ? Haverá o risco de um pequeno hematoma, transitório. O exame pode ser efectuado com agulhas descartáveis (que é a opção por nós tomada), ou com agulhas autoclaváveis. Os exames de potencial de fibra única, do que falaremos a seguir, é realizado com uma agulha especial, autoclavável, por não existir agulha descartável com aquelas características. Com os devidos cuidados o risco de infecção é nulo.   
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 5. QUE PREPARAÇÃO REQUER ? O exame não requer preparação. É importante evitar cremes sobre a pele para  facilitar os estudos de condução eléctrica dos nervos.  
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6. O QUE É O POTENCIAL DE FIBRA OU POTENCIAL DE FIBRA ÚNICA?

ImageÉ uma variante do EMG, quase sempre utilizado nos casos de suspeita de miastenia gravis . Exige um treino especial, motivo pelo qual são poucos os electromiografistas que fazem este exame. É mais demorado e doloroso que a simples electromiografia, mas só é pedido em casos especiais.  
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7. SE EU NÃO QUISER FAZER ESTE EXAME HAVERÁ OUTRO QUE O SUBSTITUA ? O tipo de informação obtida pela electromiografia não é passível de ser extraída a partir de outro exame, quer de imagem, quer analítico. O EMG avalia a função do nervo, do músculo, ou ainda da transmissão entre ambos. Este estudo funcional apenas pode ser obtido por esse exame. Naturalmente o EMG é, como os outros exames, um complemento do exame clínico. 
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http://www.neuroclin.pt/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
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ELECTROMIOGRAFIA (EMG)
Electromiografia é literalmente o escrever (registar) a actividade eléctrica muscular. Quando utilizamos a palavra electromiografia em sentido lato queremos referirmo-nos ao estudo da actividade eléctrica dos músculos e nervos. Quando os músculos estão activos produzem uma corrente eléctrica significativa. Esta corrente é geralmente proporcional ao nível de actividade muscular.
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Uma EMG pode ser útil na detecção de actividade eléctrica muscular anormal, o que pode ocorrer em muitas patologias e condições, sejam elas com sede primariamente no músculo ou secundárias a lesões dos respectivos nervos tributários.
 

  • Porquê realizar uma EMG?

    Uma EMG é geralmente requisitada por queixas de diminuição de força, ou por queixas sensitivas (dor, diminuição, ou perversão da sensibilidade num dado território). Serve igualmente para detectar uma efectiva fraqueza muscular por oposição a uma fraqueza condicionada por dor ou problemas motivacionais, ou ainda secundária a uma lesão do Sistema Nervoso Central.
     

  • Como se realiza uma EMG?

    O processo de realização de uma EMG envolve a inserção de um eléctrodo de agulha (eléctrodo) no músculo a estudar, de forma a medir a actividade eléctrica. Esta actividade é visualizada num osciloscópio e é também avaliada auditivamente através de um microfone. Dado que os músculos esqueléticos são geralmente extensos, poderá nalguns casos ser necessário a inserção da agulha em mais do que um local de modo a obter uma EMG mais eficaz e informativa. Depois da inserção da agulha e do estudo em repouso, o paciente é requisitado para contrair o músculo (por exemplo, dobrar a perna ou o braço).

PREPARAÇÃO
Nos adultos, não é necessária qualquer preparação especial.
Para crianças, a preparação física e psicológica depende da idade, comportamento e experiências clínicas anteriores. (Por exemplo se a criança já sofreu tratamentos dolorosos ou outra actividade médica traumatizante)

A realização de uma EMG envolve dor?
Sim, efectivamente. Existe inegável e inequivocamente algum desconforto na altura da inserção da agulha. A sensação é semelhante a uma vacina, apesar de nada ser injectado durante este procedimento. Após o exame, o músculo pode estar um pouco dorido e o paciente ressentir-se durante algum tempo.

  • Que outro(s) teste(s) são executados durante uma EMG?

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    O estudo das velocidades de condução nervosa constitui um procedimento realizado frequentemente numa electromiografia. Neste teste, o nervo é estimulado electricamente e a resposta é registada através de eléctrodos de registo, numa estrutura-alvo (por exemplo um músculo no caso de determinações da velocidade de condução motora - VCM, ou terminações periféricas sensitivas do nervo no caso de velocidade de condução sensitiva - VCS). O tempo decorrido entre o estimulo e a resposta denomina-se latência. A diferença de latência entre respostas correspondentes a estímulos em diferentes locais do tronco nervoso permite, ao funcionar como divisa da distância entre os dois pontos, calcular a velocidade de condução do nervo nesse segmento (expressa em m/s). Uma diminuição substancial nesta velocidade pode corresponder a patologia nervosa. As velocidades de condução podem ser usadas para detectar lesões nervosas periféricas (como por exemplo uma polineuropatia, ou compromissos localizados de troncos nervosos periféricos). A temperatura corporal deve ser mantida constante e a um nível adequado, uma vez que temperaturas baixas podem diminuir a condução nervosa.
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