Discurso de Lula da Silva (excerto)

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domingo, 27 de dezembro de 2009

Steve Jobs, o CEO da década, segundo a Forbes / Passado, presente e futuro das mídias sociais, por Erik Qualman






Digestivo nº 441 >>> Steve Jobs, o CEO da década, segundo a Forbes

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“Jovem fundador leva um ‘pé’ da própria empresa nos anos 80, retorna nos 90, e na próxima década – enquanto sente o bafo da morte duas vezes, passa por um forte escândalo financeiro e refaz sua linha de produtos –, torna-se a personalidade dominante em quatro indústrias diferentes, bilionário várias vezes, e o presidente da empresa mais valiosa do Vale do Silício”. Assim abre Adam Lashinsky, editor da Forbes, que, em sua última edição, acaba de eleger Steve Jobs, fundador e presidente da Apple, o “CEO da década”. Jobs, sugere Lashinsky, é o ser humano mais próximo, em nossa época, de ter o toque de Midas. Nos últimos dez anos, redefiniu, simples e apenasmente, três mercados: o de música, o de filmes e o de celulares (sem contar o impacto em seu mercado de origem, o de computadores). Além de homem de negócios, Jobs é hoje uma celebridade. Alguém que conseguiu levar seu sloganThink different – ao pé da letra, impondo um design de bom gosto, invadindo o “varejo” com lojas elegantes e redefinindo até o papel da propaganda. O que o move, segundo Larry Ellison, CEO da Oracle, um amigo próximo, não é o dinheiro – mas, desconfia a Forbes, sua paixão pela Apple (seu “primeiro amor”) e uma possibilidade de, através dela, efetivamente mudar o mundo. Se em 2000, quando Jobs lançou a estratégia do “digital lifestyle”, a Apple valia 5 bilhões na bolsa, hoje, menos de uma década depois, ela vale 170 bilhões de dólares (um pouquinho mais que o tão falado Google). Já Jobs, quando vendeu a Pixar à Disney em 2006 por 7,5 bilhões, tornou-se, magicamente, o maior acionista “pessoa física” da empresa que detém os direitos do Mickey. “Será que ele vai se sentir tão confortável no mainstream, nos próximos dez anos, quanto se sentiu no underground, nas décadas passadas?”, indaga a mesma Forbes. Larry Page e Sergey Brin, os dois fundadores do Google, recentemente declararam, à revista New Yorker, que Steve Jobs é seu herói. E o mundo se pergunta, neste momento, qual será o próximo passo do gênio... Se ele sempre evitou se expor, e guardou seus segredos até o último minuto, não temos como adivinhar, resigna-se a mesma reportagem da Forbes
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>>> The decade of Steve







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“As tais mídias sociais são apenas uma moda passageira?”, começa perguntando o vídeo de Erik Qualman, um escritor americano de ficção e livros de business, que circula pela internet através do YouTube e que foi recentemente traduzido, para o português brasileiro, pelo blog Sedentário & Hiperativo. Tirando o exagero de que as mídias sociais seriam “a maior novidade desde a revolução industrial”, a animação de Qualman compila algumas estatísticas interessantes sobre o uso da WWW. O vídeo parte do pressuposto de que, a partir de 2010, a geração Y, a da internet, terá superado a de baby boomers em número – e chama a atenção para o fato de 96% dessas pessoas já fazerem parte de alguma “rede social”. Qualman lembra que a pornografia reinou absoluta na Grande Rede, desde a década de 90, mas que foi, finalmente, sobrepujada... pelas redes sociais. As estocadas na velha mídia, naturalmente, não poderiam ficar de fora e Erik Qualman afirma que, para atingir 50 milhões de pessoas, o rádio demorou 38 anos, a televisão, 13 anos, a internet, 4, o iPod, 3... enquanto que o Facebook – o possível sucessor do Orkut no Brasil – agregou 100 milhões de pessoas em menos de um ano. Consagrou, ainda, aquela famosa frase: “Se o Facebook fosse um país, ele seria, hoje, o quarto maior do mundo, atrás de China, Índia e Estados Unidos”. E se a “adolescência” do Facebook não convenceu o espectador, Qualman chega com a informação de que 80% das empresas – brasileiras também? – estão usando o LinkedIn, uma rede social de trabalho, para contratar seus empregados. E o Twitter? No microblog, os usuários com mais seguidores têm mais gente atrás deles do que as populações de países como Irlanda, Noruega e Panamá. O próprio YouTube, de acordo com Qualman, se converteu no segundo maior mecanismo de busca do mundo, com um acervo de 100 milhões de vídeos. E a Wikipedia não fica muito atrás, com 13 milhões de verbetes, sendo que 78% deles não estão em inglês. Sem contar, evidentemente, os 200 milhões de blogs – que cresceram, justamente, porque 78% dos consumidores hoje confiam mais em opiniões de pessoas como eles (enquanto só 14% confia em propaganda tradicional). O Kindle? 35% dos livros vendidos na Amazon já estão indo direto para o mais conhecido leitor de e-books – enquanto 24 dos 25 maiores jornais do mundo estão sofrendo quedas históricas em sua circulação... Erik Qualman, finalmente, conclui que as mídias sociais não são um modismo, mas, sim, uma mudança fundamental no jeito como nos comunicamos. 
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