Discurso de Lula da Silva (excerto)

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Passado, presente e futuro da informação, por Thomas Baekdal





Digestivo nº 429 Passado, presente e futuro da informação, por Thomas Baekdal

Para profissionais de comunicação perdidos – como quase todos hoje –, Thomas Baekdal, editor da revista que leva o seu nome, criou uma interessante linha do tempo. Reconstituindo o papel da informação em nossas vidas desde o século XIX, e de maneira gráfica, Baekdal consegue organizar uma história que, por escrito, pode parecer mais complicada. Em seu post entitulado “Where is Everyone?” (Onde está todo mundo?), ele se propõe a ajudar comunicadores que ainda desejam contatar seu público, arriscando, inclusive, alguma futurologia. Voltando no tempo, Baekdal explica que, antes do século XIX (antes dos impressos), predominava a comunicação “face a face”. Com a chegada dos jornais, do século XIX em diante, se você quisesse informação, tinha de ler a respeito. A partir das primeiras décadas do século XX, o rádio foi roubando espaço dos jornais, que eram predominantes – mas o impacto maior, sobre os impressos, viria a partir de meados do século passado, com a televisão. A TV reinou até o fim do século XX, quando surgiu a internet. A Web da década de 1990 obrigava todo mundo a ter um site, e tirava o consumidor de informação de sua passividade, obrigando-o a escolher por onde navegar. Mas a internet continuaria sua evolução, com a Web 2.0, em meados dos anos 2000 – dos blogs às redes sociais. Você não escolheria mais qual informação receber, mas, sim, qual informação não receber (dado o enorme fluxo de informações). Mais para o fim dos anos 2000, surgiria o Twitter – e, no lugar da “blogosfera”, a “statusfera”. A TV deixaria de ser a primeira fonte de informação... Até hoje. No futuro (não tão distante), Baekdal prevê que cada um de nós será uma “central” – de geração, distribuição e consumo de informações. Sem intermediários: sem jornalistas e sem meios de comunicação. E ao vivo, com streamings de áudio e vídeo – via celular. Thomas Baekdal, no Brasil, seria chamado de “xiita”. O pior é que ele não inventou nada, apenas organizou o que, nos seus gráficos, qualquer um agora pode enxergar. Até profissionais de comunicação... 

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